O Grande Prêmio de Cingapura trouxe a redenção para o alemão Sebastian Vettel. Na corrida do último domingo, o piloto da Ferrari fez uma apresentação irrepreensível para encerrar o jejeum de 22 GPs sem subir ao lugar mais alto do pódio, frear o crescimento de Charles Leclerc dentro do time italiano e ainda de quebra calar os críticos que apontavam seu fim de carreira após a série de erros que vinha cometendo.
O objetivo da Ferrari em chamar Vettel mais cedo aos boxes era que ele superasse Lewis Hamilton e assumisse o segundo lugar na corrida, garantindo a dobradinha italiana. Mas o alemão foi tão rápido na volta em que saiu dos boxes que superou também a Leclerc, então líder da prova quando este fez sua parada. O tetracampeão ainda mostrou agressividade ao superar Pierre Gasly e Antonio Giovinazzi para chegar ao primeiro lugar e, ao chegar lá, foi impecável ao resistir a aproximação do companheiro de equipe mesmo com três entradas do Safety Car.
É bom ver Vettel vencendo. Ok, já expressei várias vezes minha torcida pelo alemão, mas isso é bom para a Fórmula 1. Com essa apresentação, ele mostra a Ferrari que ainda é capaz de vencer e que não quer ser apenas um escudeiro de luxo do jovem Leclerc, que ainda tem muito o que provar apesar do seu enorme talento. A categoria ainda ganha dois carros de ponta em condições de vencer e não apenas um carro, como no caso da Mercedes com Hamilton e a Red Bull com Max Verstappen.
A Fórmula 1 disputa neste fim de semana o Grande Prêmio da Rússia, em Socchi. Mais um circuito de rua como o de Cingapura. Será que veremos outra grande briga pela vitória entre as equipes que formam o trio de ferro?
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